O plantio de café envolve uma série de aspectos, no qual pequenos detalhes assumem importância decisiva.
Muitas vezes, as falhas cometidas refletirão por toda a sua vida útil, influenciando a sua longevidade, a qualidade do produto, a produtividade da lavoura, os custos de produção e, por consequência, a rentabilidade da atividade.
Antes de tudo, deve-se fazer um bom planejamento das ações, avaliando-se todo o parque cafeeiro, para verificar se há algum talhão que exige a renovação ou erradicação. É recomendável buscar informações e apoio técnico, para auxiliar na tomada de decisões sobre o sistema de produção a ser adotado: se mecanizado ou não, orgânico ou convencional, disponibilidade de mão de obra, entre outros.
Para a implantação da lavoura cafeeira, é importante analisar os parâmetros que visem atender uma proposta, antes de tudo, econômica, e que manter as condições de equilíbrio do sistema dentro de um conceito de uma cafeicultura moderna e alta produtividade.
Alguns pontos são fundamentais para a atividade e devem ser possíveis, sendo eles:
Temperatura: A temperatura média de aptidão para o cafeeiro arábica está entre 18ºC e 23ºC;
Precipitação: O regime de chuvas considerado ideal está entre 1.200 mm e 1.800 mm anualmente, para permitir a exploração comercial da cultura;
Altitude: No café arábica, recomenda-se o plantio em áreas entre 600 me 1.200 m de altitude, pela influência que exerce na longevidade, na produtividade da lavoura e na qualidade da bebida;
Solo: O solo deve propiciar um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento do cafeeiro e deve possuir as características físicas, químicas e biológicas necessárias para o bom desenvolvimento da planta. A profundidade efetiva mínima deve ser de 120 cm e apresentar boas condições de textura e estrutura.
Um outro ponto importante para ser analisado, é sobre a umidade relativa. Tanto o cafeeiro quanto a qualidade do café podem ser prejudicados com a baixa ou baixa umidade relativa do ar.
Por exemplo, os locais com alta umidade relativa favorecem a incidência de pragas, doenças e fermentações indesejáveis.
Já os locais com baixa umidade, favorecem o ataque de algumas pragas e a redução do desenvolvimento do café.
Os efeitos da umidade relativa podem ser minimizados por meio do planejamento de ações em todas as fases da cultura.
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